A vida dos homens em sociedade e sua organização com vista à satisfação das necessidades materiais e pessoais tem apresentado diversas mudanças ao longo da sua evolução histórica, correspondendo a cada período e a cada lugar existe um certo sistema de organização económico e social. E o Porto não é excepção á regra , a Boavista por sua vez é emundada pelo setor terciário: agrupa as atividades que embora não produzam bens materiais, prestam serviços à população. Exemplo: Comercio, setor bancário, transportes, etc. foi ocupando toda esta zona numa grande escala. Deixando a cultura portuense para trás. Só em 2001 quando Porto é nomeado ara capital europeia da cultura faz com que esta iniciativa fosse acompanhada por um forte investimento na recuperação e construção do espaço público da cidade. De destacar, a recuperação do Jardim da Cordoaria da Praça da Batalha e da Praça de D. João I, e as novas construções, o Edifício Transparente e principalmente da Casa da Música obra emblemática deste evento, da autoria do arquitecto Rem Koolhaas.
Porto 2001 – Promoção da cidade a nível europeu do seu desenvolvimento cultural. Promover o Porto como um grande destino turístico mas no entanto não favoreceu a criação de emprego para artistas nesse aspeto. A capital cultural não funcionou. O que gerou conflitos entre o poder político e os agentes culturais que causaram um entrave a novos projetos. Perda da relevância da zona como centro financeiro da cidade??
Em 2002 a estação de metro do Porto Casa da música, situa-se junto ao espaço com o mesmo nome, mais propriamente na Avenida de França, é uma das principais estações subterrâneas da rede do metro. Esta estação é da autoria do arquiteto Eduardo Souto de Moura e é uma das estações que já está preparada para uma possível quinta linha que será instalada no subsolo desta. Deixando inactiva a estação da CP um grande marco na histórica da zona da Boavista.
EXPRESSÃO NA MALHA URBANA: Observando o território do Porto e dos municípios que o envolvem é perceptível a diminuição do tecido empresarial predominantemente Edificaram-se diversos hotéis de cadeias internacionais, os primeiros grandes centros comerciais e sedes de empresas de serviços, dando origem a uma nova centralidade, a Boavista.
Apesar de em planta ter aumentado a concentração de serviços, por outro lado taxa de população tem diminuído significativamente, devido à deslocação para a periferia. As empresas são o ator fundamental, em particular na zona da Boavista, com sede e serviços que a atribuem a qualidade centro económico. A população idosa, representa a maioria dos habitantes.
Na zona de estudo verifica-se a presença de um vasto manto verde de carácter privado, assim como uma percentagem menos considerável e menor de manto verde de carácter público. No entanto, o que mais predomina na zona de intervenção são alguns jardins e arborizações. Contudo, na caracterização desses mantos observam-se zonas consideráveis de jardim de carácter público, com o jardim localizado na Boavista, mais precisamente Praça Mouzinho de Albuquerque. Constata-se a presença de algumas hortas de subsistência de caráter privado.
É possível observar nas plantas referentes aos espaços verdes uma pequena existência de espaços verdes públicos. Verifica-se a presença de algumas hortas na zona envolvente de estudo e alguns descampados. No entanto, a predominância são jardins e arborizações.
_Lugar essencialmente entregue à terciarização;
_Ausência do valor histórico (perca de identidade e memória do lugar);
_População residente envelhecida;
_Implementação de um espaço cultural dedicada ás várias artes e á criatividade;
_Revitalização da identidade esquecida
_Criação de habitação com tipologias direcionadas aos jovens estudantes e trabalhadores;
Este conceito é uma referência do arquitecto e urbanista italiano Maurizio Carta (no livro Cidade Criativa. Dynamics, inovações ações (Trento, ListLab, 2007), no qual é proposto um manifesto para os "de segunda geração" cidades criativas, com base em 3C:. Cultura, Comunicação e Cooperação.[*3]), com umas alterações vai se aplicar na minha proposta geral para a Boavista.
A ideia é de combinar a cultura, o habitar, o lazer e o comércio num só espaço. Visto que a cidade do Porto está num crescimento muito acentuado nos últimos anos, a necessidade de desenvolver algo semelhante vem auxiliar aquele quarteirão na Boavista principalmente no modo como as pessoas habitam e como as vivências do espaço público é feita. (habitar e lazer)
Um Quarteirão culturalmente criativo é portanto o espaço arquitectónico onde é permitido participar e desenvolver actividades culturais. Este local tem como objectivo promover a cultura entre os habitantes da cidade. Isto concretiza-se por via da “exploração” de um conceito dos 2Cs (Criatividade e Cultura), que se traduz no desenvolvimento de uma Fábrica da Cultura visual*1 e de um city_commercial concept*2.
*1 No caso da fábrica da cultura visual que é uma espécie de local de orientação de novos artistas a fazer o seu inicio de carreira lá até terem nome para se lançarem no mercado. a palavra criatividade é dedicada ao primeiro a este mesmo espaço.
*2 o espaço do city Commercial concept teria a palavra de Cultura associada e é onde se encontra concentrado todas as tradições da cidade seja na gastronomia, na confeitaria, nos seus símbolos característicos… que se vai representar em comércio.
CRIATIVIDADE_CULTURA
ESTANDO O PROJECTO LIGADO Á ROTA CULTURAL DA CIDADE DO PORTO, PRETENDO QUE SEJA UMA ESPÉCIE LOCAL QUE PARA OS TURISTA SEJA UMA VISITA IMPRESCINDÍVEL NA SUA VIAGEM E QUE POR SUA VEZ UM CHEIRINHO A “HOME SWEET HOME” PARA OS RESIDENTES E PRESENTES, DENTRO DE UM AMBIENTE ACOLHEDOR, SOCIÁVEL E DINÂMICO PARA QUEM OCUPA O ESPAÇO PÚBLICO, A HABITAÇÃO E OS ESPÇOS CUTURAIS.
“Criatividade indica a capacidade de criar, inovar,produzir ou inventar coisas novas.”
“Cultura significa todo aquele complexo que inclui oconhecimento, a arte, as crenças, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade da qual é membro”
A ideia é de combinar as artes, a cultura e a criatividade num só espaço mas com cada uma direcionado ás suas vertentes, vem recombinar aquele quarteirão no modo como as pessoas habitam lá e como as vivências do espaço público é feita.
Direcionado não só aos artistas mas também local de workshops e aulas para qualquer faixa etária, desde do avô ao neto.
Qualidade de Vida das Pessoas
Competitividade das Economias
Actividades com origem na criatividade individual, habilidade e talento, e potencial de criação de emprego e riqueza, através da geração e exploração da propriedade intelectual.
Mudanças Sociais: as pessoas é que constroem as narrativas das cidades:
É necessário: valorizar as suas competências
Convidar à participação cívica
Promover a diversidade
Favorecer o acesso às novas redes de conhecimento
Promover a diversidade
Favorecer o acesso às novas redes de conhecimento
Lidar com novas funções criativas e com o envelhecimento da população
O DESAFIO?!
Atração e retenção de pessoas com talento;
Necessário dar a volta as cidades;
Regeneração pela Identidade e Cultura;
Novos lugares de produção;
Novos lugares de consumo;
Novos tipos de infra-estrutura cultural;
Year 2016
Work started in 2016
Work finished in 2016
Status Unrealised proposals
Type Parks, Public Gardens / Urban Furniture / multi-purpose civic centres / Parking facilities / Social Housing / Multi-purpose Cultural Centres / Theatres / Associations/Foundations / Bars/Cafés / Restaurants / Bus Stations / Student Halls of residence / Leisure Centres / Art Galleries / Urban Renewal / Underground Stations / Strategic Urban Plans / Metropolitan area planning / Lofts/Penthouses / Book shops / Markets / Recovery/Restoration of Historic Buildings / Restoration of façades
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