Os pilares / condutores de águas pluviais e os reservatórios serão pintados de azul para chamarem a atenção dos usuários para o sistema de captação e reúso de água.
Praça de acesso a CEI. ERA UMA VEZ UM LUGAR… Um lugar que tinha o poder de juntar muita gente comprometida com a melhoria da qualidade de vida daquele lugar e, a partir dele, em melhorar a vida em muitos outros lugares do mundo.
Os corredores de acesso se tornam extensões das salas de aula, brincando com cores e aberturas liberando as visuais na altura dos olhares das crianças.
Os alunos são os principais usuários da escola, por isso, importantes para o sucesso de gestão da mesma. Devem compreender e se envolver ativamente nos princípios sustentáveis dos edifício, sendo todo ele uma ferramenta de ensino.
A conexão entre espaços interiores e exteriores, através das aberturas, gera maior conforto aos usuários devido à entrada de luz natural e à vista agradável.
Esquema de Desempenho Ambiental. A sustentabilidade de fato é alcançada quando a escola trabalha três dimensões inter-relacionadas: Espaços físicos + Gestão + Currículo = Escolas Sustentáveis.
CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE PROJETOS DE ARQUITETURA E COMPLEMENTARES PARA CENTROS DE ENSINO INFANTIL (CEI) NO EMPREENDIMENTO PARQUE DO RIACHO, NA REGIÃO ADMINISTRATIVA DO RIACHO FUNDO II – 5ª ETAPA – RA XXI
O Centro de Educação Infantil (CEI) é um direito das crianças e de suas famílias. Trata-se não só da primeira etapa da Educação Básica como também é um momento importantíssimo no processo de socialização das infâncias. Os espaços, os tempos, as rotinas e relações nos CEIs tem papel fundamental na qualidade deste atendimento. Não só no que se refere ao projeto pedagógico como também ao fortalecimento do sistema de garantias dos direitos das crianças, especialmente para aquelas que moram em áreas de vulnerabilidade com o é o caso do Parque do Riacho. Para muitas destas crianças o CEI é o único espaço público presente no território local adequado para acolher esta faixa etária. Neste contexto a arquitetura escolar tem o papel de se realizar como arquitetura educativa, onde o ambiente e a organização dos espaços atuam como um currículo oculto.
Na nossa proposta, o critério de sustentabilidade vai além das questões técnicas construtivas e da escolha dos materiais, propondo o que estamos chamando de “espaço educador sustentável”, onde não só os espaços, o território tem papel fundamental na garantia da sustentabilidade, mas também as questões relacionadas à gestão e ao currículo.
Neste sentido optamos estruturar nossa proposta em torno da essência da infância: o brincar, criando um pátio, um cuore-brincante onde todas as faixas etárias atendidas no CEI podem conviver e aprender umas com as outras. Até os educadores, funcionários e famílias terão seu balanço, seu escorrega, como também seus espaços de encontro e de descanso. Os espaços externos terão a mesma importância que os internos, e, além de atender as especificidades de cada turma e cada segmento do CEI, estamos propondo espaços de encontro, de convívio, que para nós é a essência do processo educativo. Os espaços estão propostos de modo a que se explorem as múltiplas linguagens fundamentais para nossa formação desde pequenos. Criamos uma trilha lúdica que alinhava todos os espaços do CEI, oportunizando que as crianças e adultos que ali irão conviver diariamente sintam-se não só acolhidos, protegidos, mas também desafiados a conquistar cada cantinho do Centro e desde o mirante, observar o que se passa lá fora. Pois a verdadeira escola é a aldeia, é o bairro, o bairro-escola, nossa casa comum.
Neste sentido, apesar de propormos uma estrutura limpa e de fácil montagem, pontilhamos cada canto com detalhes que provocam a todos e todas a se apropriarem deste território na sua totalidade. Uma CEI ocupada e cuidada pelo coletivo, inclusive pela comunidade.
Pois nossa proposta é que as áreas livres da CEI possam se disfrutadas por toda comunidade em momentos apropriados. Neste sentido o projeto de brinquedos e paisagismo serão estratégicos no conjunto das demais disciplinas. Horta, pomar, ervas medicinais, agroflorestinha, composteira, entremeados por brinquedos acessíveis, inovadores, feitos por artesãos locais, desafiando os pequenos cientistas e potentes artistas a se expressarem e interagirem como sujeitos que são, produtores de cultura, cheios de vontade.
Com este projeto queremos contribuir para que a CEI salte seus muros e se esparrame pela comunidade do entorno como uma pedagogia expandida, contribuindo para que o Parque do Riacho seja um bairro educador, amigo da infância.
Dados do Projeto:
Projeto: 2016
Área de intervenção: 3.275,34m²
Área construída: 3.378,83m²
Ficha Técnica:
Autores: Sergio Faraulo, Frederico Zanelato, Ana Tamie Deno e Camila Monteiro.
Colaboradora: Beatriz Goulart
Year 2016
Work started in 2016
Work finished in 2016
Status Completed works
Type Parks, Public Gardens / Urban Furniture / Government and institutional buildings / Kindergartens / Schools/Institutes / Research Centres/Labs / Interior Design / Custom Furniture / Lighting Design / Furniture design
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